quarta-feira, 23 de maio de 2018

Ia começar este texto com um ‘Para semana vou de férias’, ia, mas depois reparei que a última coisa que aqui escrevi também estava relacionada com férias e assim o mundo fica a pensar que eu só vou de férias. Vá, vou muito de férias, mas eu trabalho para isso mesmo, conseguir ir de férias. Mas o tema não era esse, amanhã vou começar uma ideia estúpida, idiota e parva que tive. Cansei-me de ver todas as boazonas a fazer isto e vou passar os próximos 5 dias a beber sumos, única e exclusivamente. Ora, isto até podia ser uma coisa fácil para alguém que não seja como eu, só de pensar em fome já eu estou impossível de aturar e com vontade de matar pessoas. Não sei como isto se vai suceder, não sei se sobrevivo para contar a história. Não faço a mínima ideia mas senti que era bom partilhar com o mundo, só para ter mais um motivo para me envergonhar se invadir o frigorífico às 3h da manhã ao fim do primeiro dia. Rezem por mim, por favor. 

Avec Ana

sábado, 7 de abril de 2018

Punta Cana

Falta pouco para fazer duas semanas que voltei mas parece que foi ontem. Continuo desgostosa e triste, por mim tinha lá ficado um mês. Não me lembro de vir com um coração tão apertado de mais lado nenhum, nem com tanta gente guardada.
Talvez seja porque nunca tinha feito amizades com pessoas tão diferentes mas ao mesmo tempo tão iguais, tão pessoas quanto eu, poucos anos vividos e outros tantos para viver como eu mas com tão poucas possibilidades e oportunidades. Dá que pensar isto, nós pagamos para ir para terra deles apanhar sol e eles nem a pagar podem vir-se embora de lá. Dá vontade de voltar com a mala cheia de tudo aquilo que eles precisarem e não precisarem mas que também merecem. 
Foi incrível! Não vão a estes sítios só em lua de mel com palas nos olhos, vão para viver o sítio também, conhecê-los, ouvi-los e sentir um bocadinho daquilo que é a vida do outro lado.






























Avec Ana

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Viver sem açúcar...

Ou quase!
Em fevereiro aceitei o desafio de passar o mês sem açúcar! E a coisa até podia ter corrido bem, mas correu só mais ou menos! Pelo que decidi trazer o desafio para Março, e a coisa correu muito melhor.  Comecei logo o mês a cometer um erro básico, Compal, pedi por instinto e nem me lembrei de que aquela garrafinha estava carregada de açúcar. E algures a meio do mês tive um dia mesmo mesmo mau e afoguei as mágoas nuns bolinhos secos. O resto do mês foi tranquilo.

É importante dizer que eliminei, ou tentei, apenas o açúcar branco refinado, percebi que o mel faz lindamente o trabalho de açúcar e que o açúcar de côco é uma opção muito mais completa.

O que é que aprendi? Muito. 
Nunca tinha tido tanta atenção aos rótulos, nunca tinha pensado quais eram as opções que tinha disponíveis dentro do “sem açúcar”. Algumas vezes exigiu algum jogo de cintura, especialmente quando tens que explicar porque é que não vais comer sobremesa ou “porque é que não queres um bocadinho de bolo”.

Se é para continuar sim, sem a menor dúvida, dizem que são necessários 22 dias para adquirir um hábito e senti isso, chegou a uma altura em que simplesmente me deixou de dar vontade de comer açúcar, que deixei de pensar quando é que ia comer um bolo. Não vou entrar em radicalismos, não vou eliminar o açúcar da minha vida, mas vou pensar mais e tentar sempre fazer as melhores escolhas. Há poucos dias foi a Páscoa e a mesa estava cheia, aproveite, comi alguma coisas que são exclusivas desta altura, e como em qualquer mesa cheia ficaram muitas sobras, muitos bolos e doces, e eu decidi prolongar a Páscoa para a segunda-feira. Foi o suficiente para me sentir de ressaca alimentar e me obrigar  uma ida ao hospital tal o estado em que o meu estômago ficou com os excessos.

Se notei alguma diferença física, acho que não, talvez menos barriguinha mas como não mudei mais nada, mantive o treino e a restante alimentação, não esperava grandes mudanças. Mas o facto de não sentir gula acho que é suficiente. Especialmente por tudo isto começou com um "Tu não és capaz, és viciada em açúcar".

Deviam ter sido 59 dias sem açúcar, foram só 53! E agora acaba-se a contagem no calendário e começa a ser só de cabeça.




Avec Andreia

quarta-feira, 14 de março de 2018

Roam-se de inveja suas lontras feias, eu cá só vou mesmo roer-me de calor.  


Avec Ana

quinta-feira, 8 de março de 2018

Mulheres a serem mulheres

Amigas, este ano ainda não tinha vindo cá, não me tinha apetecido. Tenho estado tão feliz e bem disposta comigo mesma, a fazer tantas coisas novas e diferentes que vos ignorei. Perdoem-me, eu vou recompensar-vos, um dia. 
Hoje voltei e voltei com uma teoria interessantíssima: o Dia da Mulher.
Ora pois bem, o que é que o dia da mulher traz? Feminismo, parvidade e mulheres tolas em jantares. Eu acho que fazem bem em sair e divertir-se com as vossas amigas, acho ótimo. Mas também acho que deviam fazer isso sempre que vos apetecesse e não porque o calendário o dita. Também acho que têm de deixar de ser parvas e querer ser iguais aos homens, esqueçam. Nós não somos menos, não somos mais mas também nunca seremos iguais. Não está na nossa essência. 
Se queremos igualdade absoluta então vamos deixar de querer cavalheirismo, sendo iguais, porque é que eles têm de nos abrir uma porta, carregar os sacos ou oferecer o casaco? Vamos também então começar a fazer trabalhos de força, podemos ser carpinteiras, mecânicas ou pedreiras. Tudo isto sem lacrimejar porque se partiu uma unha, porque dói um braço ou porque estão com dores menstruais. E vamos também deixar-nos de merdas umas com as outras, porque os homens não são cobras venenosas como nós, tá?
Nós somos maravilhosas, não precisamos desta onde parva de feminismo. Se não têm aquilo que querem é porque não fazem por isso, não trabalham, não lutam, não insistem. Não é por não terem uma pilota. 

Avec Ana 

quinta-feira, 1 de março de 2018

Março!

Ups... Fevereiro passou a voarrrr... Como é possível que já estejamos em Março, estou assustada com a velocidade a que o tempo está a passar. No outro dia era Natal, Janeiro que normalmente nunca mais acaba nem dei por ele e Fevereiro igual.
Já começo a pensar que tenho de deixar de desejar que as semanas sejam rápidas, porque basicamente está tudo a ser rápido.

Os desafios de Fevereiro até nem correram mal, o objectivo eram 28 dias sem açúcar adicionado, sabia à partida que pelo menos um dia ia deslizar, mas deslizei mais 2, na realidade mais três mas ontem no ultimo dia decidi aproveitar uma fatia de bolo de laranja caseiro que tinha em casa e abrir as portar a mais um mês sem açúcar. O que tenho a dizer sobre isto, foi muito mais fácil do que imaginava, encontrei outras alternativas e ao fim ao cabo não preciso assim tanto do açúcar. Ouvi dizer que precisas de repetir algo durante 30 dias para que se torne um habito, vamos lá a isso. E não prometo que não hajam uns deslizes :) 
Quanto à corrida pés chatos não me deixaram correr o que queria, mas se eles não querem correm está a caminho uma bicicleta para as pernas, que poucas vezes me falham. 

Avec Andreia 





quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Fevereiro e os desafios

No início de Janeiro tinha-me proposto a voltar a correr... e corri! Não tanto como em outros tempo, nem tanto como gostava, nem tanto como devia. Mas corri e quero correr mais e mais e mais, quero voltar a correr com prazer e só vou conseguir isso a insistir! Em fevereiro vou correr o possível, vou continuar a insistir e vou começar logo a voltar a fazer 10km’s...E os dias vão ficar maiores em breve e eu vou poder voltar a correr ao final do dia e assim alternar a corrida com o crossfit!

Em fevereiro também fui desafiada a fazer um mês sem açúcar, confesso, sou ligeiramente viciada em açúcar e estou mesmo a precisar. Sinto que apesar de conseguir manter uma alimentação equilibrada recorro demasiadas vezes ao açúcar com boost de energia rápida ou comida conforto. Vamos ver quantas ❌ e quantos ✅ consigo reunir no final de Fevereiro.




Avec Andreia

Fevereiro


Adeus janeiro... 
Pela primeira vez em muitos anos Janeiro não levou um século a passar. Pela primeira vez Janeiro podia ter sido um mês muito bom e em parte foi... tenho muito muito a agradecer na minha vida. Mas Janeiro também foi um mês que me deixou triste, me fez duvidar das minhas capacidades e me fez desejar mudanças, nuitas mudanças.
Fevereiro começa comigo com um aperto no peito, mas também com imensa esperança naquilo que vou começar a preparar para o futuro. Fevereiro também traz um aniversário especial e o entusiasmo de preparar esse dia com carinho. E além disso, Fevereiro traz férias, e eu estou a precisar é muito de férias.
Fevereiro começa e eu desejo que seja rápido e tranquilo. 

Avec Andreia


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Treme treme treme

Há coisas do caraças nesta vida...
Hoje de manhã custou-me sair de casa e vir trabalhar. Custou como custa tantas outras vezes sair e saber que apesar de ser um bom trabalho não é o que me apaixona, não foi para aquilo que estudei, não foi para aquilo que fiz uma licenciatura, um mestrado e quase um segundo mestrado, mas é um bom trabalho.
E questionava-me como era possível lidar eternamente com está frustração, se um dia ia conseguir trabalhar na minha área... divagações que volta não volta me atormentam.
Eis senão quando às 11h51 a terra treme, a minha secretária estava a abanar, eu estava a sentir um sismo, e o que é que o resto do mundo sente? Medo, a maior parte, penso eu.? O que é que eu na minha veia de geógrafa, completamente louca por fenómenos naturais sente, um entusiasmo fora do normal e um desejo sórdido que dure só mais uns segundos...
E é isto, posso nunca vir a ser geógrafa, nunca dar uso aos meus conhecimentos de geografia física, sig, proteção civil ou arqueologia, mas vou de certeza continuar a ser apaixonada por tudo isto é a continuar entusiasmar-me cada vez que me aparece um fenómeno natural à frente.

Avec Andreia

domingo, 7 de janeiro de 2018

Da persistência...

... da teimosia ou simplesmente porque meti na cabeça que este ano ia voltar a correr, ia voltar a gostar de correr. 
Nunca fui uma corredora espetacular, até porque quando estava no bom caminho tive uma lesão chata e longa de curar, mas dava-me um prazer incrível correr, não importava se me obrigada a sair de casa para correr, se corria às 21h30, era uma coisa que eu gostava tanto, que me dava adrenalina e que me fazia sentir tão bem, nunca parei de fazer desporto, mas deixei a corrida para  segundo ou terceiro plano.
Não quero que a corrida seja uma resolução de ano novo quero muito que volte a ser rotina, que não me tenha que arrastar e que possa voltar a ser um prazer e que consiga fazer os 21km que adie tempo demais.
E por tudo isto hoje sai de perto do quentinho do lume, arrastei a minha mãe, que está com um ritmo mil vezes melhor que o meu especialmente depois de ter feito 1000km/2017 e eu ter feito menos de 200km e fui correr. Vamos ver no que isto vai dar!

Avec Andreia