Setembro II.I

E como é que eu me esqueci disto!
É em setembro que começo a notar de forma descarada que os dias ficam cada vez mais pequeninos, e eu detesto dias pequeninos. Acordar sem o sol a entrar pelo quarto e sair para treinar ao final da tarde já a escurecer...

Avec Andreia

Até parece que estamos na cabeça uma da outra, acabo de ler que a Andreia escreveu sobre o facto de o mês de Setembro não ser carne nem peixe, nem a roupa ser quente ou fria e é precisamente isso que vos vinha mostrar. Como continuar a usar a roupa de verão sendo outono.

                      
  

A minha saia é, ou era, um vestido sem costas midi. Com o simples gesto de colocar a parte de cima do vestido para dentro e baixar a suposta cintura ficou uma saia comprida. Não parece demasiado fresco para outono mas também não é quente para estas temperaturas estranhas. Já estou de botas, sou pessoa que gosta de usar os sapatos ao contrário das temperaturas.

Avec Ana

Setembro - II

Não sou uma pessoa de mudança, nunca fui e dificilmente vou ser. E Setembro, raios de mês, é um mês de mudança parece quase ano novo. Quem é que lhe apetece depois  3 maravilhosos meses de verão voltar à rotina, apesar de adorar as tardes de sofá, deixar a roupa fresca por casacos, apesar da saudade que já tenho de casacos e botas e da lareira acesa e trocar o peixe grelhado e a comida leve por batatas doces, marmelada acabada de fazer e pratos de forno.

Quem, quem??? 

Eu não sou.

Setembro está no me calendário como o mês mais deprimente do ano e em nada ajuda não ser "carne nem peixe" não gosto de temperaturas amenas, não gosto de não saber o que vestir e não gosto de dizer adeus ao meu querido é adorado verão...

Eu sei que setembro está a dar as últimas, nas isto é quase um resumo daquilo que senti todo o mês...

Avec Andreia

Frio, frio, frio, frio!

Estou desejosa, do fundo do coração, de usar roupa quente. Pelos, botas, casacos, mantas, chapéus, tudo e tudo!

                              Fotos: Pinterest     

Avec Ana

Setembro

Há um ano atrás estava a iniciar o meu último ano como estudante, mal sabia o que me esperava mas sabia que havia muita ansiedade para que chegasse o início e o fim dele. O início já passou, o fim não sei onde está. Pode ser amanhã ou no final do mês, é esquisito esta incógnita de não saber o que me espera, de não comprar cadernos para voltar às aulas mas também não fazer curriculum para trabalhar. Sou assim um género de uma jarra numa cómoda, à espera de respostas. Não é mau dormir até ao meio dia, mas há dias que é chato, a casa já está mais que limpa e as cadelas mimadas até ao teto. A praia, apesar de maravilhosa agora deserta, também me aborrece um bocadinho. Se possível, gostava muito de uma macumba para o cabrão do meu professor lançar uma nota, se possível, generosa.

Avec Ana