quarta-feira, 4 de abril de 2018

Viver sem açúcar...

Ou quase!
Em fevereiro aceitei o desafio de passar o mês sem açúcar! E a coisa até podia ter corrido bem, mas correu só mais ou menos! Pelo que decidi trazer o desafio para Março, e a coisa correu muito melhor.  Comecei logo o mês a cometer um erro básico, Compal, pedi por instinto e nem me lembrei de que aquela garrafinha estava carregada de açúcar. E algures a meio do mês tive um dia mesmo mesmo mau e afoguei as mágoas nuns bolinhos secos. O resto do mês foi tranquilo.

É importante dizer que eliminei, ou tentei, apenas o açúcar branco refinado, percebi que o mel faz lindamente o trabalho de açúcar e que o açúcar de côco é uma opção muito mais completa.

O que é que aprendi? Muito. 
Nunca tinha tido tanta atenção aos rótulos, nunca tinha pensado quais eram as opções que tinha disponíveis dentro do “sem açúcar”. Algumas vezes exigiu algum jogo de cintura, especialmente quando tens que explicar porque é que não vais comer sobremesa ou “porque é que não queres um bocadinho de bolo”.

Se é para continuar sim, sem a menor dúvida, dizem que são necessários 22 dias para adquirir um hábito e senti isso, chegou a uma altura em que simplesmente me deixou de dar vontade de comer açúcar, que deixei de pensar quando é que ia comer um bolo. Não vou entrar em radicalismos, não vou eliminar o açúcar da minha vida, mas vou pensar mais e tentar sempre fazer as melhores escolhas. Há poucos dias foi a Páscoa e a mesa estava cheia, aproveite, comi alguma coisas que são exclusivas desta altura, e como em qualquer mesa cheia ficaram muitas sobras, muitos bolos e doces, e eu decidi prolongar a Páscoa para a segunda-feira. Foi o suficiente para me sentir de ressaca alimentar e me obrigar  uma ida ao hospital tal o estado em que o meu estômago ficou com os excessos.

Se notei alguma diferença física, acho que não, talvez menos barriguinha mas como não mudei mais nada, mantive o treino e a restante alimentação, não esperava grandes mudanças. Mas o facto de não sentir gula acho que é suficiente. Especialmente por tudo isto começou com um "Tu não és capaz, és viciada em açúcar".

Deviam ter sido 59 dias sem açúcar, foram só 53! E agora acaba-se a contagem no calendário e começa a ser só de cabeça.




Avec Andreia

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