quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

2017

Estou com algumas dificuldades em dizer já adeus a 2017, o número 7 tem um siginificado especial para mim, os anos com 7 são quase sempre muito bons. Este não foi excepção, sinto-me completa, mas de forma nenhuma preparada para o 2018. Este ano, o mês de Dezembro foi tudo demasiado rápido, parece que ainda há pouco começou e já acabou.

Mas se é para desejar, que o ano que começa  seja só a continuação deste 2017. Mas que se quiser muito me traga boas surpresas.

Avec Andreia 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

2018

Em 2017 comecei o ano a recuperar os 10kg perdidos no anterior. Adoptei mais uma filha e despedi-me de outro, querido dude. Descobri que vou ser tia, não de sangue mas de coração e é tudo o que interessa. Aprendi que nada dura para sempre e que as vezes isso é apenas uma lufada de ar fresco na nossa vida. Tornei-me médica dentista e dona de casa, aprendi a mudar o gás e matar aranhas. Em 2018 quero apenas perder os 10kg outra vez porque o resto, por mais que ache que sim, não está nas minhas mãos. Desde que a minha família, humana e canina, e se possível os meus sapatos, se mantenham comigo, saudáveis e felizes está tudo bem! 

Avec Ana

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Chega a esta altura e o que não falta são os moralistas com a conversa de que o Natal é só consumismo, que as crianças são mimadas e que os presentes não servem para nada. Verdade, as crianças são mimadas, os presentes só servem até se fartarem mas caramba, quem não gosta de ser mimado? Quem não gosta de ser surpreendido por aqueles que lhe são próximos? Eu não vejo mal nenhum em termos este consumismo desde que este seja ensinado, explicado e interiorizado. As crianças aprendem, desde que lhes seja ensinado, que o mais importante são sempre e sempre as pessoas e só depois os materiais. Que primeiro temos de perceber a que patamar pertencemos, o que podemos e não podemos obter e definir as nossas prioridades. Não é por a, b ou c ter que tem de ter igual mas sim aquilo que lhes é possível terem. O problema é quando as pessoas levam este consumismo sem consciência, a nível de competição e de exibismo. Usem o coração e o cérebro e garanto-vos que nenhuma criança vai sair demasiado mimada. Nem nenhum adulto porque os adultos também gostam de mimo e eu vou defender sempre o mimo independentemente da idade ou do dia que seja! 
Comam, peçam muitos presentes, comam ainda mais e tenham um feliz natal! 

Avec Ana


Christmas loading...


Falta uma semana para o Natal e qualquer semelhança entre mim e uma criança em véspera de abrir as prendas não é pura coincidência! 
Finalmente este ano o espírito do Natal voltou.

Avec Andreia 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Píodão - Fim-de-semana prolongado

Se há coisa de que gosto são fins-de-semana prolongados.
Se há coisa que gosto ainda mais é do vá para fora cá dentro. 
Se juntarmos os dois, maravilha. 
Em início de 2017 tinha planeado um fim-de-semana prolongado na Beira interior, há anos que me falavam maravilhas do Piódão e da Casa da Padaria, que por sinal pelos seus 4 quartos não é propriamente fácil de marcar. Marcar em Janeiro, aproveitar em Dezembro…
Depois do Verão e Outono caóticos em termos de incêndios e com a zona das beiras terrivelmente afetada foi difícil planear a viagem. Mas nunca pensei em não ir, agora mais do que nunca é preciso fazer mexer o turismo e visitar na mesma estes locais. Que garanto continuam a ter um encanto incrível. 
Dia um! Visitar Tomar, como é que nunca tinha ido a Tomar! Estava um frio de rachar, mas impossível não passear nas ruas e subir ao Castelo e Convento de Cristo. Seguir para o Piódão, já sabia que ia ser uma viagem longa, mas nunca pensei que fosse tanto, curvas e contra curvas por entre a serra, acho que a culpa também foi do GPS que tendencialmente nos indica os caminhos mais atribulados, tanto que o planeado era chegar ao anoitecer e ao anoitecer estávamos no meio da serra com um pneu furado, muito frio e nevoeiro… Longa historia… Durante algumas horas, entre o furo e até estar novamente quente, detestei o Piódão… Depois passou, ai por volta da hora do pequeno-almoço na Casa da Padaria, que é absolutamente de sonho, uma mesa familiar colocada com tanto carinho e continuamente a ser reposta. 
Após o pequeno-almoço era hora de voltar ao tema “pneu furado” tudo tinha sido fácil se houvesse rede, ainda por causa dos incêndios muitos dias não há rede móvel, telefone fixo ou televisão, mas aproveitamos para explorar as ruelas do Piódão e procurar rede. O dia de passeio foi para esquecer, apesar de termos ido passear por aldeias e aldeolas no meio da serra com motorista privado, o Sr. Do reboque. Voltar ao final do dia ao Piódão significou congestionamento automóvel, incrível num sítio com pouco mais de meia centena de casas, rede ainda não havia, e na barriga só o pequeno-almoço. Plano A: Banho quentinho, comidinha da boa e cura de sono. Havia muito tempo que não dormia tão bem e tantas horas. 
Foi uma pena não termos aproveitado os caminhos pedestres que abundam, nem termos ido a Linhares ou à Torre, mas às vezes são as pequenas alterações de planos que nos fazem desfrutar das situações, dos locais e da boa companhia.
Quero muito voltar ao Piódão, aquela aldeia de xisto com uma igrejinha branca no meio ficou no meu coração. 

Avec Andreia






segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

LV

Ainda não tinha vindo aqui partilhar mas eu estou a padecer de uma tristeza e desgosto que vocês nem imaginam. Pois que há 5 anos atrás quando decidi que queria ser médica dentista (caraças, já posso dizer que sou isto hãã) a minha mãe, e na altura a minha avó que já cá não está, não acreditou muito que eu levaria isto até ao fim, ou pelo menos nos 5 anos. Ou era porque ia para longe, ou porque o gin me ia distrair, ou porque não ia gostar e ter sono e então decidiu dar-me uma motivação extra. Se acabasse o curso nos 5 anos teria a Louis Vuitton da minha vida que desde que falo peço, nunca me pareceu uma coisa muito real porque ela podia sempre esquecer-se da promessa ao longo dos 5 anos. Eu própria tentei trocar esta promessa por tantas outras coisas, um ano só a viajar por exemplo, mas ela não se esqueceu. Prometeu e (quase que) cumpriu! Quase porque não há, não há a minha mala e não há previsão para chegar tão cedo. Como assim?! Todos se lembraram de a querer agora? É um desgosto de amor verdadeiro. É que para o mundo é só uma mala, uma mala que dava para alimentar uma vida, uma mala que blá blá blá, mas para mim é um curso acabado, sem ela não tem o mesmo sentimento. Estou de coração partido.

Avec Ana